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Aproximei-me.
A minha respiração foi ficando cada vez mais ofegante. Senti medo mas ao mesmo tempo tinha uma enorme curiosidade em saber o que provocava aquele estranho barulho.
E foi assim que o vi. Era pequeno, frágil e estava ferido.
Continuei a aproximar-me com cautela e quando cheguei à sua beira, ele olhou para mim com cara de sofrimento. Era...um pequeno cachorro.
Peguei nele carinhosamente e levei-o para casa. Tratei-o. Toda a minha família se encantou com o pequeno cachorro e por momentos consegui esquecer o meu casamento arranjado.
Embora estivesse ferido, o cachorro estava muito bem tratado logo significava que tinha um dono. Não me podia afeiçoar a ele, pois sabia que quando encontrasse o dono teria de o devolver.
Neste momento só conseguia pensar no pequeno ser que eu tinha socorrido e a pergunta que eu fazia a mim própria era "De quem será este cachorro?"...

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